[a forma como o sufoca e o abraça sem pedir licença]
Falo-vos de um amor. Não um amor qualquer: dos que se cansam, dos que se esvanecem, dos que se exaltam, só, quando nos sentimos sós. Um amor. Um amor de verdade. Um amor de uma vida. Um amor que vem para ficar. E fica. Bem guardado. E queima: para sempre. É desse amor que vos falo. Que de outra coisa não vos consigo falar. Porque preenche. Porque invade. Porque se exalta a qualquer hora. Porque me ocupa todo o espaço. Enfim, porque devora. E odeio por amar assim. Por não me amares dessa forma: porque se cansa. Porque se esvanece. Porque se exalta, só, quando sentes falta: de mim. Essa condição de te amar para sempre: essa doença. Amo-te. Amo-te para sempre. Amo-te com a intensidade de um sol. De dois. De três. De quatro. Mil. Amo-te, pronto. Amo-te para a eternidade. Acordar e sentir a falta do teu olhar: eu dentro do teu olhar: tu dentro do meu olhar: o nosso olhar. Por mais que gaste a palavra, ela nunca se gasta, por dentro. Amo-te. Amo-te. Amo-te. Amo-te. Amo-te. Amo-te. Amo-te. Amo-te muito. Amo-te tanto. Rasgo-me na repetição dessa penitência. Amo-te ao ponto de não haver maior grau de significação.
Meu deus. O que me restam são vultos, são vozes, silêncios disformes: são sonhos errados, nesta escrita de cordel. Porque me enrola. Porque me simplifica. Porque me torna tão básico. Sou um eterno escravo da tua ausência. Um tricô de coisa alguma.
Amo-te.
Falo-vos de um amor. Não um amor qualquer: dos que se cansam, dos que se esvanecem, dos que se exaltam, só, quando nos sentimos sós. Um amor. Um amor de verdade. Um amor de uma vida. Um amor que vem para ficar. E fica. Bem guardado. E queima: para sempre. É desse amor que vos falo. Que de outra coisa não vos consigo falar. Porque preenche. Porque invade. Porque se exalta a qualquer hora. Porque me ocupa todo o espaço. Enfim, porque devora. E odeio por amar assim. Por não me amares dessa forma: porque se cansa. Porque se esvanece. Porque se exalta, só, quando sentes falta: de mim. Essa condição de te amar para sempre: essa doença. Amo-te. Amo-te para sempre. Amo-te com a intensidade de um sol. De dois. De três. De quatro. Mil. Amo-te, pronto. Amo-te para a eternidade. Acordar e sentir a falta do teu olhar: eu dentro do teu olhar: tu dentro do meu olhar: o nosso olhar. Por mais que gaste a palavra, ela nunca se gasta, por dentro. Amo-te. Amo-te. Amo-te. Amo-te. Amo-te. Amo-te. Amo-te. Amo-te muito. Amo-te tanto. Rasgo-me na repetição dessa penitência. Amo-te ao ponto de não haver maior grau de significação.
Meu deus. O que me restam são vultos, são vozes, silêncios disformes: são sonhos errados, nesta escrita de cordel. Porque me enrola. Porque me simplifica. Porque me torna tão básico. Sou um eterno escravo da tua ausência. Um tricô de coisa alguma.
Amo-te.
está fantástico! vês? bom escritor :)
ResponderEliminargosto dos textos em que me identifico da primeira à última letra e até em cada virgula. gosto dessa forma intensa de amar! até ao limite, em cada poro, cada gesto, cada olhar.
Marta.
:) fico sem jeito, mas muito agradecido pelas tuas palavras.
ResponderEliminarSem dúvida, existe algo de muito especial num amar assim, tão intenso.
não fiques, senão, não volto cá :D
ResponderEliminaré especial e faz a vida correr...
:)
ResponderEliminarconheço bem esse amor e digo-te: descreveste-o tão bem!
ResponderEliminargostei muito, parabéns... é olha que é de facto um dom conseguir "parir" um texto dessa forma ;)
obrigado :D
ResponderEliminaracho que o pior é realmente quando ele não te é devolvido... porque tudo desmorona, mas o sentimento fica e fica e fica e fica
e destrói destrói destrói :) mas abdicar disso ainda assim parece mais absurdo que o aceitar!
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