Como queria que sofressem a minha ausência, não porque vos desejo ver sofrer, mas porque afinal fui alguém sem notar. Fica-me o silêncio.
Tocou o céu e o inferno, na noite
Na escuridão de encantos e tremores
Rasgou-se da vida
Ali, rasgado e largado
De alma, amputado, sangrado
Coração em pó, ardido:
Doença degenerativa do sentimento.
Noite de luto, sem lua, nua
Que o abraça no profundo,
E o veste de escuro, e o engole
Na imensidão da eternidade.
Mármores frias das campas de quem se entregou
Flores secas de quem se esqueceu,
E uma foto, não mais que foto, não mais
Memória de alguém.
Choveu água fria, nesse dia, recordo
Olhares diluídos, rios para a imensidão da terra
Da imensidão da dor, de quem
Por olhares se escondeu, do olhar preso de quem
Agora é ninguém,
Na mármore, onde alguém
Jaz morto.
desejo concedido! :P
ResponderEliminarlol Gi, são só ficções ;)
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